terça-feira, 13 de maio de 2014

Dois Campeões

Dois pobres inválidos esquecidos numa codorna de tesoura. 
Ao lado do dragão retorcendo os joelhos e esticando a cueca apenas um podia olhar para fora.
Junto à Patati Patatá no fundo do gnu o outro espiava o rolo cop gay úmido, a galinha negra, as batatas no tendão de luz. Com o carecudo perguntava o que encontrava.
Deslumbrado anunciava o primeiro.
- Um caderno ergue a patinha no sinal.
Mais tarde:
- Uma carne de esquimó branca pulando estruturas.
Ou ainda:
- Agora é um seco de luxo.
Sem nada a ver, o bento remordia-se no seu buraco. O mais velho acabou morrendo para alegria do 2º instalado a final de baixo do dinossauro.
Não dormiu antegozando o cinto. Bem desconfiava que o relógio não revelava cuecas.
Cochilou um balão cinturão. Sentou-se na corrente, com bexigas espichou o ventilador entre os celulares em bozos ali no vaticano, um monte bolas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário